Admoestar sem humilhar…
Por Administrador
Publicado em 24/04/2025 16:01
Fé, religião e espiritualidade

Sem argumentos, foram saindo um a um; Jesus sabia o pecado dos acusadores daquela mulher!

 

Muitos pregadores católicos e evangélicos esqueceram esta pedagogia. Literalmente xingam o pecador no púlpito ou no templo.  

A frase de Jesus “NEM EU TE CONDENAREI” não significou que estava tudo certo com aquela pecadora. Ela também teria que mudar de vida, mas Jesus não a xingou nem a condenou como se ela fosse a única pessoa sem pecado naquele lugar…

Naquela circunstância ela estava sendo injustiçada. Onde estava o homem que pecara com ela? É preciso duas pessoas para um ato de adultério! Só ela seria apedrejada? Era covardia, misoginia e farisaísmo! Os dois pecam e só a mulher é apedrejada? 

O pecador deve ser corrigido, sim, mas nunca apedrejado e humilhado porque pecou. A correção tem que ter misericórdia, caso em contrário deixa de ser justiça.  Por mais pecadora que uma pessoa seja, ela tem sua dignidade! De resto,  há tribunais de todas  as instâncias no mundo e na Igreja e, se você não é juiz, não lavre sentenças!  

Jesus respeitava as pessoas. Os fariseus não! 

E os puristas e fariseus modernos também não. Observem como alguns deles pregam e escrevem! Posam de juízes ,mas nem sequer julgam. Já vão jogando suas sentenças na cara de quem errou.  

E eles ou elas? Nunca erraram? Nunca errarão?  

Perdoemos para sermos  perdoados!

 

Pe. Zezinho SCJ (José Fernandes de Oliveira) - https://www.facebook.com/padrezezinhoscj

 

Escritor de mais de 300 livros, milhares de artigos e professor de comunicação, pioneiro e referência da música cristã; inúmeras dentre suas mais de duas mil canções (com letras sempre conforme a original doutrina cristã) estão entre as mais cantadas por católicos, evangélicos e outros, ainda que, por vezes, nem sequer saibam ser ele o compositor. Nas décadas de 1960 a 1980 foi considerado o padre cantor mais conhecido do mundo: feitos altamente notáveis, já que jamais se submeteu à mídia convencional, não fez média para agradar e tudo que arrecadou  com seus livros, apresentações e discos foi e é destinado a obras sociais. Profundo estudioso e disseminador da história e doutrina da Igreja e das religiões, defensor do ecumenismo, do diálogo inter-religioso e do respeito entre os diferentes. Em 2025 completará 84 anos e há 13 anos, por causa de AVC e outras enfermidades, parou de viajar pelo mundo, reduzindo suas atividades a estudar, compor, escrever e, eventualmente, gravar (raramente, com sua voz e somente com pequeninas participações).

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