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Muitas pessoas morrem aos 25 e são enterradas aos 65 anos
No fim das contas, a maior tragédia não é morrer. É passar a vida inteira sem, de fato, ter vivido!
Por Administrador
Publicado em 16/12/2025 20:31
Formação profissional

Existe uma morte que não aparece nos atestados de óbito. Ela não gera velório, não causa comoção imediata e tampouco interrompe o funcionamento do corpo. Ainda assim, é uma morte real. Silenciosa. Diária. E acontece, para muitos, por volta dos 25 anos de idade.

A partir daí, o que segue não é exatamente uma vida, é apenas a manutenção biológica de alguém que já desistiu dos próprios sonhos.

A Idade em Que os Sonhos Começam a Morrer

Até os 20 e poucos anos, a maioria das pessoas carrega projetos, perguntas, inquietações. Quer mudar o mundo, experimentar, errar, aprender, construir algo grande, nem que seja só para si. Mas, em algum ponto entre boletos, frustrações, julgamentos, comparações e medos, algo quebra por dentro.

O sonho vai sendo “ajustado”.

Depois, “adiado”.

Mais tarde, “engavetado”.

Até que, um dia, é simplesmente esquecido.

Aos 25, muitos já não fazem mais perguntas difíceis. Já não arriscam. Já não acreditam com a mesma força. Trocaram a curiosidade pela conformidade. A coragem pela segurança. A paixão pelo automático.

É nesse momento que, simbolicamente, morrem.

Sobreviver Não é o Mesmo que Viver

Depois dessa morte invisível, a vida segue no modo repetição: acordar, trabalhar, pagar contas, reclamar, dormir. Finais de semana anestesiados por distrações. Férias usadas apenas para “descansar” da vida que se odeia.

A pessoa continua respirando, comendo, envelhecendo. Mas por dentro já não pulsa propósito. Já não existe aquele brilho nos olhos que não precisa ser explicado.

Ela não vive.

Ela funciona.

E funcionar por décadas, sem sentido, cansa a alma de um jeito que nenhuma noite de sono resolve.

O Cemitério Está Cheio de “Quases”

O mundo está lotado de:

• Quase escritores

• Quase empreendedores

• Quase artistas

• Quase viajantes

• Quase livres

Pessoas que tinham tudo para viver uma história extraordinária, mas aceitaram uma versão pequena de si mesmas. Não por falta de talento, mas por excesso de medo.

Medo de fracassar.

Medo de errar.

Medo de decepcionar.

Medo de tentar e descobrir que talvez fossem capazes.

No fim, preferiram a dor conhecida ao risco da transformação.

Aos 65, Vem o Enterro Oficial

O corpo, esse sim, vai até o fim. Aos 65, 75, 85 anos, ele cai. E então acontece o enterro oficial. As pessoas dizem:

“Era um homem trabalhador.”

“Era uma mulher dedicada.”

“Pessoa de bem.”

Mas quase ninguém diz:

“Ele viveu o que sonhou.”

“Ela foi quem realmente queria ser.”

Porque isso, na maioria das vezes, já tinha sido enterrado há quarenta anos.

Ainda Dá Tempo?

A pergunta mais importante não é por que as pessoas morrem aos 25.

A pergunta é: você já morreu, ou ainda está vivo por dentro?

Enquanto houver incômodo, desejo, inquietação e vontade de mudar, ainda não acabou. Enquanto existir aquela sensação de “eu nasci para mais”, ainda há pulso. Ainda há chama.

Viver dói.

Mudar dói.

Recomeçar assusta.

 

Mas morrer por dentro e continuar existindo é a forma mais cruel de sobrevivência.

Não Espere o Seu Próprio Funeral

Talvez este texto seja um lembrete.

Talvez um aviso.

Talvez um chamado incômodo.

Você não precisa esperar os 65 para ser enterrado oficialmente.

Mas também não precisa aceitar ter morrido aos 25.

A vida não pede perfeição.

Ela pede presença.

Coragem.

Escolhas difíceis.

E, principalmente, a decisão diária de não se abandonar.

 

Porque, no fim das contas, a maior tragédia não é morrer. É passar a vida inteira sem, de fato, ter vivido!

 

Rodolfo Souza é administrador de empresas e especialista em finanças pela Fundação Getúlio Vargas, com mais de 16 anos de experiência em auditoria e consultoria financeira. Fundador e CEO da GRS Auditores e Consultores, lidera a empresa com foco em gestão estratégica, inovação e tecnologia, impulsionando resultados de alta performance. Apaixonado por liderança e mentalidade empreendedora, dedica-se a inspirar profissionais e organizações a alcançarem excelência e impacto real no mercado - https://www.linkedin.com/in/rodolfo-souza

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